segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

EXPOSIÇÃO DE ITAPAJÉ- CEARÁ

Majestade e Edilson, seu fiel tratador


Majestade e Bonequinha da Panacuí


Exposição de Itapagé.

NOVA SAFRA DE PISTA PARA 2009

Nanana do Alto do Estrela


Iluminada do Alto do Estrela


NANANA DO ALTO DO ESTRELA


NANANA DO ALTO DA ESTRELA.

Filha do Grande Majestade com a cabra Bonequinha

do Panacuí.

PERFEIÇÃO DO ALTO DA ESTRELA.

FSA HB IPÊ X COLUMIJUBA.

Quixinha- Do Alto do Estrela


Quixinha do Alto da Estrela.

Filha do Grande Majestade com cabra Quixadá da Estrela.

Columijuba do Alto da Estrela.

Filha do Toy do Jericó com cabra Columijuba.


Princesinha do Alto da Estrela.

Filha do Grande Majestade com Estrela

do agreste da Panacuí.

Ferrugem do Alto do Estrela.

Filho do Grande Majestade com Lolita da Panacui,

Campeã concurso leiteiro EXPOINVERNO 2008

Belissima do alto da estrela


BELISSIMA.

fILHA DO TOY DO JERICÓ COM CABRA

COLUMIJUBA.

Você sabia.....?

...Que o homem primitivo fabricava queijos do leite de cabras, mas não do leite de vaca? É que o queijo de vaca só foi descoberto cerca de 3000 anos depois.
....Que as regiões atingidas pela seca são as que mais consomem carne de cabra?Porque os caprinos escapam das secas, fugindo para as caatingas.
....Que em um mesmo hectare pode-se produzir por ano, em torno de 500Kg de peso vivo de cabrito? Se a criação for de bovinos, a produção será apenas de 150Kg de peso vivo.
....Que todos os caprinos machos de qualque idade, exceto os cabritinhos de até 1 mês, devem ser castrados? A castração é indicada para uma melhor qualidade da carne a fim de que ela fique mais macia, saborosa e não retenha o cheiro caracteristico dos bodes mais velhos.
....Que um secretário de agricultura mencionou, após fazer as contas, que o abastecimento do estado de São Paulo precisa ser de 28 milhões de cabeça de caprinos e ovinos? Hoje mal chega a 2,5 milhões.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

MANEJO SANITÁRIO

Manejo Sanitário
Verminose, Linfadenite caseosa ou mal-do-caroço, Ectima contagioso ou boqueira, Pododermatite ou frieira, Pediculose (piolhos), Miíases ou bicheiras, Sarna
Os caprinos são acometidos por várias doenças, entre as quais, a linfadenite caseosa (mal-do-caroço), o ectima contagioso (boqueira), a pododermatite (frieira), além das doenças causadas por ectoparasitas, como piolhos, miíases (bicheiras) e sarnas e, principalmente, aquelas causadas por endoparasitas (verminose).
VerminoseA verminose é uma doença causada por helmintos ou vermes que vivem, principalmente, no abomaso (coalho) e intestinos dos animais, podendo atacar todo o rebanho. Quando acometidos pelos vermes, os caprinos se tornam fracos, magros, com pêlos arrepiados, apresentando diarréia, edema submandibular (papada) e anemia.
A verminose é a doença que mais mata caprinos, sobretudo, os animais mais jovens. Os seus principais prejuízos são:
Diminuição dos índices de parição.
Diminuição do crescimento dos animais.
Diminuição da produção de leite.
Aumento do número de mortes no rebanho.
Recomenda-se vermifugar periodicamente todos os caprinos da propriedade, a fim de evitar que animais não medicados venham a contaminar os pastos com os ovos dos vermes presentes nas suas fezes. Pesquisas realizadas sobre o controle da verminose no Estado do Piauí ressaltam a necessidade de se realizar cinco vermifugações por ano, sendo três no período seco e duas no período chuvoso. Na época seca há poucas condições de sobrevivência das larvas dos vermes nas pastagens. A vermifugação, nesse período, reduz a infecção no animal e evita que o mesmo fique com uma carga muito grande de vermes na época das chuvas.
Verificar na embalagem do produto, a quantidade de dias que o produtor deve esperar para utilizar o leite e a carne dos animais vermifugados (carência), se o produto é indicado para o rebanho caprino e qual a quantidade que deve ser aplicada em cada animal. É importante observar, no momento da compra do vermífugo, a validade ao produto.
A dose do vermífugo depende do peso de cada animal. Se o criador estimar o peso do animal de modo empírico (no olho), ele deve ter o cuidado de calcular a dose do produto para um peso superior ao estimado, já que uma dose abaixo das necessidades do animal, além de não controlar os vermes, causa também a resistência destes ao produto.
Os produtos utilizados no controle da verminose dos caprinos são anti-helmínticos com vários princípios ativos (Tabela 17). Recomenda-se mudar o princípio ativo a cada ano, a fim de evitar que os vermes adquiram resistência. O criador poderá optar por produtos que apresentem preços menores ou por produtos que sejam encontrados mais facilmente nos locais de venda.
Tabela 17. Principais anti-helmínticos utilizados no controle da verminose dos caprinos.
A melhor maneira de aplicar vermífugos nos caprinos é por via oral, porque é mais prático e evita o uso de injeções, que podem ajudar a espalhar o "mal-do-caroço" ou outras doenças (Figura 19). Além disso, o vermífugo administrado por via injetável pode provocar intoxicação e matar o animal, se a dose aplicada for maior do que a recomendada. Figura 19. Forma de aplicação de vermífugo por via oral.
No sistema modelo conduzido na comunidade Boi Manso, a implementação do programa de vermifugação estratégica, com vermifugações nos meses de janeiro, abril, junho, agosto e outubro resultou em redução significativa da carga parasitária nos caprinos, estimada pelo número de ovos por grama de fezes (OPG), obtido antes e após o início das vermifugações (Figura 20). Figura 20. Representação do ciclo de vida dos principais vermes dos caprinos.
Dentre as medidas que auxiliam no controle da verminose, destacou-se:
Limpeza das instalações diariamente (Figura 21)
Desinfecção das instalações uma vez por mês, utilizando produtos como: formol comercial a 5%, cal virgem a 40%, Iodophor a 1% e hipoclorito de sódio a 2%.
Remoção e manutenção das fezes acumuladas em locais distantes.
Vermifugação do rebanho ao trocar de área.
Rotação de pastagens.
Controle da superlotação nas pastagens.
Incorporação ao rebanho de animais adquiridos em outros locais, somente após a sua vermifugação.
Figura 21. Higiene das instalações.
Linfadenite caseosa ou mal-do-caroçoÉ uma doença contagiosa, causada por uma bactéria que se localiza nos linfonodos ou landras, produzindo abscessos ou caroços. Os caroços podem aparecer em vários locais e sua presença causa desvalorização da pele e também da carne.
É importante evitar que os abscessos se rompam naturalmente. Portanto, quando o caroço estiver mole, ou maduro, o criador deve fazer o seguinte:
Cortar os pêlos e desinfectar a pele, no local do caroço, com solução de iodo a 10%.
Abrir o abscesso para a retirada do pus.
Aplicar a tintura de iodo a 10% dentro do caroço.
Aplicar o mata-bicheiras para evitar varejeiras.
Queimar o pus retirado e limpar os instrumentos utilizados.
Isolar os animais doentes.
Além do corte do caroço, deve-se examinar os animais no momento da compra, tendo o cuidado para não adquirir aqueles que apresentem tal problema. Quando animais do rebanho apresentarem caroço por duas ou três vezes seguidas, devem ser descartados.
Ectima contagioso ou boqueiraÉ uma doença contagiosa causada por vírus, que ocorre com mais freqüência nos animais jovens podendo, entretanto, atingir também os adultos.
Inicialmente, aparecem pequenos pontos avermelhados nos lábios. Posteriormente, há formação de pústulas que se rompem, secam e se transformam em crostas, semelhantes a verrugas.
Além dos lábios, pode haver formação de pústulas na gengiva, narinas, úbere e em outras partes do corpo. Os lábios ficam engrossados, sensíveis e os cabritos têm dificuldade de se alimentar, vindo a emagrecer rapidamente.
Para evitar que os animais atingidos por essa doença venham a contaminar o rebanho, os seguintes cuidados devem ser tomados:
Isolamento dos animais doentes.
Retirada das crostas com cuidado.
Uso de glicerina iodada:
Iodo a 10% - 1 parte
Glicerina - 1 parte
Uso de pomadas cicatrizantes.
Pododermatite ou frieiraÉ uma doença contagiosa, causada por bactérias. Provoca uma inflamação na parte inferior do casco e entre as unhas. Ocorre com maior freqüência no período chuvoso, quando os animais são mantidos em áreas encharcadas.
O sinal mais evidente da doença é a manqueira. Os animais têm dificuldade para andar, permanecem quase sempre deitados, se alimentam mal e emagrecem, podendo vir a morrer.
Para o tratamento da frieira, são recomendados os seguintes procedimentos:
Separação dos animais doentes do restante do rebanho.
Realização da limpeza dos cascos afetados.
Tratamento das lesões com alguns desinfetantes.
Solução de tintura de iodo a 10%.
Solução de sulfato de cobre a 15%.
Solução de ácido pícrico (cascofen).
Nos casos graves, recomenda-se a aplicação de antibióticos. Entretanto, existem meios para prevenir a ocorrência de frieiras, tais como:
Manutenção das criações em lugares secos e limpos.
Aparação periódica dos cascos deformados.
Construção de pedilúvio na entrada dos chiqueiros, devendo abastecê-lo uma vez por semana, com desinfetantes específicos. O pedilúvio deve ser construído e localizado de modo a forçar os animais a pisarem nesses materiais quando de sua entrada nos chiqueiros. O volume da solução a ser utilizado com qualquer dos produtos deve ser suficiente para cobrir os cascos dos animais.
O pedilúvio consiste em um tanque feito de tijolos e argamassa de cimento, que deve ser construído na entrada do curral, aprisco ou chiqueiro. Tem a finalidade de fazer a desinfecção dos pés dos animais.
Dimensões do pedilúvio:
2,0 m de comprimento.
0,10 m de profundidade.
Largura: correspondente à largura da porteira.
Proteção lateral com cerca de arame liso ou ripas de madeira de 1,20 a 1,40 m de altura.
Os seguintes desinfetantes podem ser utilizados no pedilúvio:
Solução de formol comercial a 10%.
Sulfato de cobre a 10%.
Cal virgem diluída em água a 40% (alternativo de criação de caprinos).
Pediculose (piolhos)As criações de caprinos que não possuem as condições higiênicas satisfatórias, geralmente apresentam-se infestadas por piolhos. Existem dois tipos de piolhos: mastigador (Malófago) e sugador (Anoplura).
Os piolhos ocorrem durante todos os meses do ano, porém, com maior intensidade na época seca. A presença dos piolhos em um rebanho pode ser facilmente detectada pelo exame dos pêlos dos animais, preferencialmente, na linha dorso lombar e na garupa. No entanto, os piolhos podem se localizar em outras regiões do animal, causando coceira e irritação da pele, inquietação e emagrecimento, podendo levar os animais à morte.
Os piolhos podem ser controlados mediante pulverização ou banho dos animais com produtos a base de piretróides (produtos de baixa toxicidade). Também pode ser utilizada uma calda a base de Melão-de-São-Caetano. Essa calda deve ser bem forte, podendo ser obtida a partir de um quilo de folhas verdes de Melão-de-São-Caetano para cada 10 litros de água. As folhas devem ser maceradas ou trituradas e misturadas à água. Após esse processo, a mistura deve ser filtrada (coada) com pano e utilizada para banhar os animais.
Quando da aplicação de produto químico para controle dos piolhos, os seguintes cuidados devem ser tomados:
Aplicar o produto de preferência pela manhã.
Misturar o produto com água, de acordo com a recomendação do fabricante.
Repetir o tratamento após dez dias.
Para evitar a ocorrência de piolhos nos caprinos, devem ser realizadas inspeções periódicas do rebanho, para detectar a possível ocorrência do parasita. Além disso, deve-se evitar a entrada de animais com piolhos na propriedade.
Miíases ou bicheirasAs miíases ou bicheiras são causadas por larvas de moscas conhecidas como varejeiras. As bicheiras podem causar problemas sérios, como a destruição do úbere e dos testículos, além de causar otites e outras complicações, desvalorizando a pele do animal. A mais importante causadora de miíases é a mosca Cochliomyia hominivorax, de coloração verde-metálica (mosca varejeira). Os animais com bicheiras ficam sem apetite, inquietos e magros. Se não forem tratados podem morrer.
As bicheiras devem ser tratadas com substância larvicida, limpeza da ferida, retirada das larvas e aplicação de repelentes e cicatrizantes no local afetado, diariamente, até a cicatrização. Entretanto, estas podem também ser evitadas pelo tratamento do umbigo dos animais recém-nascidos com tintura de iodo a 10% e mediante o controle das moscas, através da limpeza nas instalações. Devem-se tratar todas as feridas que forem vistas nos animais, principalmente na época chuvosa.
A tintura de iodo a 10% pode ser obtida através dos seguintes ingredientes:
Iodo em pó 10 g
Iodeto de Potássio 6 g
Álcool 95 ml
Água destilada 5 ml
Caso o criador não disponha dos ingredientes necessários à confecção da tintura, pode adquirir o produto já pronto nas farmácias.
SarnaA sarna é uma parasitose causada por ácaros, que são parasitas muito pequenos, medindo menos de 1 mm.
Os caprinos, geralmente, são acometidos pela sarna auricular, conhecida como caspa do ouvido, e sarna demodécica, conhecida como bexiga, que danifica o couro do animal.
a) Caspa do ouvido
Realizar a limpeza do ouvido, retirando as crostas com algodão embebido em uma solução de iodo a 10%.
Usar sarnicida no local.
Usar repelentes para evitar bicheiras.
b) Bexiga
Não comprar animais com bexiga.
Controlar a superlotação nos apriscos.
Tratar os animais doentes com ivermectin, aplicado por via subcutânea, a uma dose de 0,2 mg por quilograma de peso vivo, em uma única dose.
Os animais doentes devem ser separados e tratados com sarnicida de uso tópico ou geral. Aqueles animais que, porventura, não melhorarem com a aplicação do remédio devem ser descartados do rebanho.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O pequeno Gabriel.



A paixão pelo ANGLO já vem do berço, Sergio Aragão, Francisco Aragão e Gabriel Aragão um apaixonado pela raça.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Coca-Cola


É Apolo 250 da Santa Fé, com cabra do CNPC filha do Dustim, Animal de rara beleza.

MAJESTADE.


É anglo 1391 do CNPC com cabra Quixadá da Panacui,o 1391 é filho do Elixir da emapa e a Quixadá é filha do Carnaval do Riacho, animal que transmite suas caracteristicas a todos os filhos.

PROGÊNIE DO GRANDE MAJESTADE


Alto da Estrela 07005- Campeão cabrito Jr. EXPOCRATO 2008-Pertence hoje à Arnaldo Lima e Capritec


Alto do Estrela 07005

Campeão Cabrito Jr. EXPOCRATO

2008-Pertence hoje a Arnaldo

Lima e Capritec.







EDUARDO-ARTHURO-CAMBRAIA.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

MUDANÇA RADICAL

DAS SAANEN PARA AS ANGLO NUBIANAS
Por Silvio Doria e Anamaria Ribeiro

Nos idos de faz muito tempo, e põe muito tempo nisso,Policarpo de Almeida e o Capitão João Pedro Ribeiro iniciaram suas atividades na caprinocultura.Suas famílias se uniram com o casamento de Maria de Almeida e Estulano Ribeiro, dando origem à familia Almeida Ribeiro,que cria cabras até hoje.Durante esses quase 130 anos na atividade,muitas coisas mudaram: os objetivos da criação e a maneira de criar,a importância da caprinocultura para a família e,naturalmente, a raça criada.A permanência na atividade durante tanto tempo se deve a dois motivos básicos:O amor pelas cabras e exatamente essa capacidade de se adaptar às novas situações.Ao longo dessa história,já criamos cabras Alpinas,Anglo-Nubianas,Saanens e Toggenburgs,em momentos diferentes ou simultaneamente,embora nos dedicássemos exclusivamente às Saanens nos últimos 15 anos, e talvez por isso nossa imagem esteja tão fortemente ligadas a elas.Porém, no inicio desse ano, deixamos de cria-las,encerrando ao operações do Capril Serra de Andradas, e retornamos nosso trabalho com as Anglo-Nubianas, dando inicio ao Capril Capritec.Essa mudança vem gerando comentários, nem sempre fidedignos, e até mesmo maldosos.Algumas vezes por desinformação,outras tantas de má fé mesmo.Esse artigo se destina àqueles que estão interessados em saber as verdadeiras razões dessa mudança.

PORQUE PARAMOS DE CRIAR SAANEN
Foram várias as razões que nos levaram a deixar de criar cabras da raça Saanen:
MISSÃO- a primeira e mais forte razão para termos parado nossa criação de Saanen foi uma agradável sensação de missão cumprida.Em 2003, quando retomamos o rebanho de nossa família, fizemos um plano de negócio para um horizonte de 10 anos,onde definimos nossa missão:”viabilizar economicamente uma criação de cabras leiteiras da raça Saanen, com a venda de leite e animais saudáveis, produtivos e bem conformados,com responsabilidade social e respeito ao bem estar animal e meio ambiente.”
Analizando essa missão em seus detalhes, chegamos ao seguinte.

“VIABILIZAR ECONOMICAMENTE”
Em relação a esse aspecto, podemos dizer que as contas do Capril estão equilibradas, sem nenhum endividamento, e os recursos deixado em caixa estão sendo suficientes para financiar o novo projeto.

“COM A VENDA DE LEITE”...Foi desenvolvido um mercado que funciona de maneira satisfatória e representava aproximadamente 50% do faturamento do Capril, mas era instável e menor do que nossa capacidade de produção, o que elevava o peso dos custos fixos e tornava o projeto vulnerável nesse item.

“VENDA DE ANIMAIS’’....A outra fonte de receita, correspondente aos outros 50% do faturamento-o mercado era firme, com bons preços e liquidez, mas com um número de animais pequeno, com o tamanho do rebanho e consequentemente de animais disponíveis para venda limitada pelo volume de leite que comercializávamos;tentamos um projeto de TE para equacionar essa questão, mas os resultados foram abaixo do necessário.
No final 2007 o rebanho estava absolutamente saudável., sem nenhum animal com, Linfadenite Caseosa, CAE, teto perdido e nenhum sinal de doenças infecto-contagiosa. A produção de leite média diária estava acima de 5Kg,considerando todas as cabras em lactação, todo rebanho era PO, com documentação regular
. Acreditamos no potencial econômico da caprinocultura, e estamos na atividade porque queremos ganhar dinheiro com ela.Um dinheiro responsável, com ética e responsabilidade social, mas sem hipocrisia de colocar os interesses dos outros a frente dos próprios interesses.Assim a decisão passou por uma cuidadosa análise de mercado.Na nossa percepção o mercado de Saanen segue forte e consistente,mas, embora firme, pouco elástico, sem perspectiva de crescimento expressivo em médio prazo, exceto situações de grande êxito como os programas dos governos do Rio Grande do Norte e Paraíba.

PORQUE CRIAR ANGLO-NUBIANA.

Nossa nova missão é desenvolver um sistema de produção de cabras Anglo-Nubianas aplicável a diferentes propriedades, viabilizando aconomicamente com a venda de leite, carne e animais saudáveis, produtivos e bem conformados, comercializados para produção, com responsabilidade social e respeito ao bem estar do animal e meio ambiente, na nossa percepção, o mercado de animais Anglo-Nubiano segue, embora muito concorrido em algumas regiões, mas pouco explorado em outras,na nossa por exemplo e com fortes evidências de um crescimento expressivo a curto prazo, sem um teto perceptível nesse momento.A seleção pode ser focada no leite, na carne, ou na dupla aptidão, e a criação desenvolvida em sistema de produção com os mais diversos níveis tecnológicos. A Anglo-Nubiana é uma mãe fantástica, com elevada fertilidade, baixa sazonalidade e alta prolificidade, além de uma excelente habilidade materna, decorrente de sua atenção com as crias e a elevada produção de LEITE,o que abre mais dois mercados:mães em cruzamentos de carne e receptoras, em programas de TE e FIV. De um lado temos um consumo per capita brasileiro de carne de caprinos muito baixo, e por outro uma carne que se ajusta muito bem aos desejos do consumidor moderno:saborosa e magra.Paralelamente a isso, o franco desenvolvimento da ovinocultura de corte vem criando toda a infra- estrutura necessária para a produção, abate, transformação e comercialização da carne caprina, com um diferencial competitivo muito importante a favor dos CAPRINOS, hoje já existe um nivelamento de preço para carne de ovino, ditado pelo mercado internacional(Uruguai,Argentina,Chile, Austrália e Nova Zelândia) o que não ocorre com a carne de caprinos, uma vez que os grandes rebanhos dessa espécie se encontram em paises com alto índice populacional, elevando o consumo interno dessas carnes e ineficientes na produção e exportação de produtos agropecuários, completamente diferente do que ocorre na ovinocultura, consequentemente, o ingresso da carne de caprino no Brasil de outros paises é menor do que ocorre com a de ovino, não havendo portando um balizador de preço externo.Em nosso projeto o leite excedente, produzido além do que os cabritos irão mamar, será ordenhado, assim continuaremos a atender o mercado que temos trabalhado a anos, mas com um diferencial que pode significar um importante diferencial competitivo:O MAIOR TEOR DE SÓLIDOS DO LEITE DAS NUBIANAS IMPLICA EM MAIOR RENDIMENTO QUEIJEIRO E DE OUTROS DERIVADOS, E PRODUTOS DE QUALIDADE SUPERIOR EM TEXTURA E SABOR.Além disso,esse leite pode ser produzido em condições mais simples.A utilização de aleitamento natural implica em eliminar a mão de obra do aleitamento artificial e uma das ordenhas do dia, permitindo inclusive a suspensão da ordenha de um dia da semana(domingo)
Nesse momento o que mais temos são desafios, todo um sistema de produção a ser desenvolvido, testado e validado.Nesses poucos meses que estamos com as Anglo –Nubianas só vem se confirmando que a maneira de cria-las é completamente do que estávamos habituados, um enorme estimulo para a busca de novos conhecimentos e agraciado pelo aprendizado constante.
Não mudamos nossa opinião sobre as cabra Saanen: a consideramos a principal e mais eficiente cabra leiteira do mundo, EMBORA MUITO EXIGENTE, Com relação a Anglo-Nubiana, realmente mudamos nossa opinião sobre ela, .A bem da verdade a “redescobrimos”, pois foi com ela que nossa família iniciou suas atividades na caprinocultura.De uns tempos para cá começamos a vê-la com os olhos de nossos ancestrais, mas juntando a isso o aprendizado de todos esses anos.No nosso entendimento, a sua versatilidade e a amplitude de condições em que pode ser criada são seus principais atrativos.
Por fim, que bom viver experiências novas a cada dia, e fortalecer algumas opiniões e contar que não estava errado assim, mas mudar outras tantas a partir das experiências vividas.
Revista:Cabras e Ovelhas.