segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

NOTÍCIA:
Cobertura de 83% contra aftosa deve elevar Piauí
Os técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adapi) estão otimistas quanto ao índice de vacinação contra aftosa. As estimativas atuais de cobertura colocam o Piauí mais perto da mudança de risco. "Pelos dados levantados sobre venda de vacina, esperamos cobertura de 83%", avaliou o diretor do órgão, José Antônio Filho. Ele acrescentou que índice nesse patamar é um dos pré-requisitos exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quanto à mudança de risco desconhecido para risco médio. Ele alertou, porém, que essa cobertura só será atingida se os pecuaristas fizerem sua parte, certificando a vacina.
Uma equipe de auditores do Mapa está no Piauí, levantando dados como controle de rebanho. A auditoria é uma primeira etapa do processo de classificação do Governo Federal sobre mudança de risco para aftosa. Os técnicos do Mapa estão visitando escritórios da agência e conversam com produtores em um trabalho educativo.
A segunda etapa da auditoria será feita em março de 2009, quando os técnicos do Mapa voltarão ao Estado para uma nova avaliação, desta vez acrescentando os dados de cobertura vacinal.
Campanhas bem sucedidas
Segundo José Antônio Filho, o Piauí vem realizando sucessivas campanhas de vacinação bem sucedidas, com índices de cobertura beirando os 80%. Na última etapa de vacinação, por exemplo, o Piauí obteve índice de 81% para o rebanho de 1,6 milhão de cabeças de gado. "A exigência é por cobertura acima de 80%", disse.
De acordo com o calendário de vacinação, a venda de vacinas terminou no dia 30 de novembro. Os pecuaristas têm até 15 de dezembro, próxima segunda-feira, para certificar a imunização do gado. E a Adapi tem até 30 deste mês para concluir seu relatório e enviar os dados ao Mapa para avaliação.
Mudança de risco
José Antônio Filho disse que, no momento presente, a preocupação é com a certificação, que deve ser feita pelos produtores. Ele alertou para a importância da certificação, porque é com base nela que o órgão federal avaliará se o Estado está pronto para ser reclassificado, o que ocorrerá em março do próximo ano.
Atualmente, o Piauí é classificado como de risco desconhecido para aftosa, o que significa que não pode comercializar seu rebanho. Se tudo correr bem, como os técnicos da Adapi atestam em uma avaliação preliminar, a auditoria que será feita em março deverá resultar na reclassificação para risco médio, abrindo possibilidade de trânsito livre para o gado produzido no Estado. Assim os pecuaristas piauienses poderão conquistar novos mercados para sua produção.
Extraido de: Governo do Estado do Piauí

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